Prevalência de crianças e adolescentes brasileiros que atenderam critérios de saúde para aptidão cardiorrespiratória: uma revisão sistemática

Autor: Eliane Cristina de Andrade Gonçalves; Carlos Alencar Souza Alves Junior; Heloyse Elaine Gimenes Nunes; Michele Caroline de Souza; Diego Augusto Santos Silva
Sprache: Englisch; Portugiesisch
Veröffentlicht: 2018
Quelle: Directory of Open Access Journals: DOAJ Articles
Online Zugang: https://periodicos.ufsc.br/index.php/rbcdh/article/view/57679
https://doaj.org/toc/1415-8426
https://doaj.org/toc/1980-0037
1415-8426
1980-0037
doi:10.5007/1980-0037.2018v20n4p446
https://doaj.org/article/8b4052a8cfcd46019e3a5d4fc3f97a0a
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Erfassungsnummer: ftdoajarticles:oai:doaj.org/article:8b4052a8cfcd46019e3a5d4fc3f97a0a

Zusammenfassung

O estudo teve como objetivo revisar sistematicamente a literatura para identificar a prevalência de crianças e adolescentes brasileiros que atendem aos critérios de saúde para aptidão cardiorrespiratória (CRF). A busca foi realizada nas bases de dados eletrônicas (PubMED, SciELO, LILACS, Scopus, SPORTDiscus e Web of Science) e lista de referências dos artigos identificados. Os critérios de inclusão foram: população considerada criança e/ou adolescente (idade de 0 a 19 anos ou com média de idade até 19 anos); estudos com amostra de crianças e/ou adolescentes de nacionalidade brasileira e estudos observacionais com delineamento transversal ou longitudinal. O processo de análise dos estudos envolveu leitura de títulos, resumos e textos completos. Após essas fases, 60 artigos foram elegíveis. Em relação ao delineamento, dois estudos foram longitudinais. Do total de estudos incluídos, 49 estudos apresentaram valores moderados para qualidade metodológica e 11 apresentaram valores baixos para qualidade metodológica, conforme instrumento da National Heart, Lung, and Blood Institute. As prevalências de crianças e adolescentes que atenderam aos critérios de saúde para CRF variaram entre os estudos (7.5% a 70.4%), sendo essa variação maior nas meninas que nos meninos. Total de 49.093 jovens de seis a 19 anos foi pesquisado ao computar todos esses estudos e isso resultou em 32,2% de sujeitos (27,7% dos meninos e 28,4% das meninas) com níveis adequados de CRF para a saúde ao redor do Brasil. Esses resultados podem auxiliar no rastreamento da população pediátrica que se encontra em risco se for considerado a CRF como medida de saúde.